Dos céus à Terra, foi colocado outro
símbolo
Da escada infinita de Jacob,
Formado de flores e de estrelas
cariciosas,
Por onde o Cordeiro de Deus transpôs as
imensas distâncias,
Clarificando os caminhos cheios de treva.
Mas, se Jesus vinha do coração luminoso
Das esferas superiores,
Trazendo nos olhos misericordiosos
A visão dos seus impérios resplandecentes
E na alma profunda o ritmo harmonioso dos
astros,
O
planeta terreno lhe apresentava ainda
Aquelas
mesmas veredas escuras,
Cheias da lama da impenitência
E do orgulho das criaturas humanas
Embalde seus olhos compassivos
Procuraram o ninho doce do seu
Evangelho;
Em vão procurou o Senhor os remanescentes
Da obra de um de seus últimos
enviados
À face do orbe terrestre.
No coração da Umbria
Haviam cessado os cânticos de amor
E de fraternidade cristã.
De Francisco de Assis só haviam ficado
As tradições de carinho e de bondade;
Os pecados do mundo, como novos lobos de
Gúbio,
Haviam descido outra vez das selvas
misteriosas
Das Iniquidades humanas, roubando às
criaturas a paz
E aniquilando-lhes a vida.